O equipamento de proteção individual foi colocado pelo Museu Histórico de Patos de Minas.

Dois monumentos históricos de Patos de Minas ganharam um adereço especial nesta época de pandemia. A Estátua Olegário Maciel e o Homem do Campo na Avenida Getúlio Vargas, no Centro da cidade, receberam máscaras em uma ação educativa para combater a COVID-19. O equipamento de proteção individual foi colocado pelo Museu Histórico de Patos de Minas.

A primeira máscara foi inserida no rosto da escultura em bronze fundido de Olegário Maciel. De acordo com Geenes Alves, diretor de Patrimônio Histórico do Município, a ação foi mesmo uma forma educativa de incentivar as pessoas a usarem o equipamento de proteção individual e assim prevenir a propagação do coronavírus.

A estátua está apoiada em uma caixa com placas de granito aparelhado, base retangular com 2 degraus também em granito. De autoria do J.O. Corrêa Lima, ela foi inaugurada em 30 de julho 1936. Na parte frontal está escrita a frase: “...Arrebatar a pátria ás sombras e aos males presentes, para que ela viva na luz e no bem a que tanto tem aspirado”. (De um telegrama de Olegário Maciel em Outubro de 1930).

O monumento ao Homem do Campo também recebeu a máscara. A estátua é uma homenagem do prefeito Sebastião Alves do Nascimento ao “herói anônimo”. A obra foi construída a partir de sugestão de Wulfrano Patrício, aproveitando a presença de artistas espanhóis que estavam fazendo a decoração da Igreja Santa Terezinha do Menino Jesus em abril de 1961. Criada pelo espanhol Antônio Dias López, o monumento foi inaugurado no dia 24 de maio do mesmo ano, durante a terceira Festa do Milho. Ele foi executado pelos artistas Enrique e Carlos Pachon Sanches.

Cm relação ao uso das máscaras, as autoridades sanitárias têm orientado quanto ao uso adequado do equipamento. A máscara deve ficar bem ajustada ao rosto, cobrindo do nariz ao queixo; as mãos devem ser higienizadas com água e sabão ou com preparação alcoólica a 70% antes e depois da retirada da máscara; durante seu uso, a máscara não deve ser tocada; sempre que estiver úmida, com sujeira aparente ou danificada, ela deve ser trocada; e a máscara não deve ser compartilhada com outra pessoa, mesmo que esteja lavada.

A Anvisa também orienta que sejam evitados, na fabricação das máscaras, tecidos que podem causar irritação na pele (como poliéster puro e outros sintéticos), recomendando o uso de tecidos que possuam maior porcentagem de algodão em sua composição.