Duas carretas estacionadas no caminho por onde vai passar a duplicação da avenida Marabá têm gerado questionamentos em Patos de Minas. A intenção seria realmente prejudicar a obra? Uma postagem que circula nas redes sociais acusa o empresário Elias Caixeta, que é proprietário do terreno e da empresa que está instalada em frente, de tentar impedir o progresso da cidade. O Patos Hoje foi conferir de perto esta história.
O empresário Elias Caixeta preferiu não gravar entrevista, mas recebeu a nossa reportagem para explicar a situação. Ele negou que a empresa esteja obstruindo a obra ou prejudicando a duplicação da avenida Marabá. Elias afirma que a Transgrãos sempre procurou cooperar com o projeto e apresenta diversos argumentos.
Segundo o empresário, em 2010, ao saber do projeto de duplicação da avenida Marabá, desmembrou por conta própria os terrenos de sua propriedade para facilitar a desapropriação. Ele destacou também que realizou, às suas custas, as obras de arruamento e asfalto no trecho em frente a sua empresa seguindo o projeto de duplicação. Um investimento de R$ 450 mil.
“Portanto, como a propriedade dos imóveis permanece sendo da Transgrãos até que haja a efetiva desapropriação pelo município, a empresa exerce regularmente o seu direito de usar e dispor do espaço como estacionamento para os seus veículos e de terceiros”, afirma o empresário. Ele diz ainda que as carretas não impedem o desenvolvimento da obra.
Com relação ao processo de desapropriação do imóvel para que a duplicação da avenida Marabá fique completa, Elias afirma que permanece em contato com a Prefeitura para que a situação seja definitivamente resolvida. O empresário disse que aceita trocar a área em frente a sua empresa por outro terreno da Prefeitura que tenha o mesmo valor. Ele agradeceu o prefeito José Eustáquio e os secretários, numa demonstração de que o processo está em andamento.
“Apesar de todos os comentários desrespeitosos que vêm circulando na internet, a empresa permanece acreditando em Patos de Minas, no seu povo e na Justiça. Portanto, permanecerá agindo dentro da legalidade, princípio que sempre norteou suas ações. Neste aspecto, acerca das "Fake News" que vem sendo criminosamente divulgadas na internet a empresa adotará as providências legais para a notificação das empresas responsáveis pelas redes sociais para a identificação e posterior responsabilização civil e criminal dos envolvidos”, finaliza.
