As obras de asfaltamento da chamada “Estrada da Serrinha”, que liga a Ponte do Rio Paranaíba à BR 365, poderiam ter sido concluídas em oito meses, mas o tempo de serviço no local já está completando quatro anos e só não parou porque um empresário da cidade se disponibilizou a emprestar combustível para o funcionamento das máquinas. A afirmação é do proprietário da Empresa Paesan, José Wilson, que usou a Tribuna da Câmara na reunião dessa quinta-feira (19).
Convocado pelos vereadores para explicar a demora na execução das obras de pavimentação da Estrada da Serrinha, José Wilson afirmou que o Projeto enfrentou diversos problemas, o principal deles a falta de recursos. O empresário destacou que de um contrato de R$ 3,5 milhões para o asfaltamento do trecho de cerca de 6 km, o Governo Federal liberou apenas R$ 90 mil.
Com a proibição da passagem de caminhões de grande porte sobre a chamada Ponte do Arco no Rio Paranaíba, a Estrada da Serrinha ganhou ainda mais importância. É por lá que os caminhões das empresas instaladas no Distrito Industrial IV irão passar. Segundo José Wilson, preocupado com esta situação, o empresário Clênio Antônio Gonçalves decidiu disponibilizar óleo diesel para as máquinas que trabalham na preparação da estrada.
“Ele nos fornece 3 mil litros de óleo diesel por semana e a Paesan entra com outros 2 mil litros por semana”, explicou José Wilson. Depois de tantas dificuldades para receber os repasses do Governo Federal, o empresário disse que perdeu a confiança na Caixa Econômica Federal.
Mesmo com receio da liberação dos recursos, novos acordos foram realizados em torno da obra. José Wilson disse que mudou o cronograma de serviço, levando as máquinas para fazer o serviço de terraplanagem da BR 365 sentido a ponte, para permitir o tráfego dos caminhões pesados que não podem passar sobre a ponte. Segundo ele, os aterros que estão sendo feitos serão concluídos em aproximadamente 30 dias.
A expectativa, segundo o empresário é de que a pavimentação da Estrada da Serrinha seja concluída em seis meses.
