A Prefeitura Municipal de Patos de Minas está buscando modernizar a iluminação pública de toda a cidade. Uma parceria está sendo fechada para que todas as lâmpadas sejam trocadas por LED e ainda seja feita a manutenção do sistema. Um projeto de lei foi encaminhado para a Câmara Municipal para ser aprovado. A diretoria técnica do município defendeu a parceria informando que, caso não haja aprovação, o município terá que devolver os recursos que vieram do Ministério do Desenvolvimento Regional.

O Diretor de Projetos Técnicos da Prefeitura, Marcelo Rodrigues Ferreira, explicou os benefícios da parceria. De acordo com ele, a intenção é ampliar os serviços de iluminação pública que vem sendo prestados para a sociedade patense. “Hoje, já é terceirizado o sistema de manutenção e troca de lâmpadas queimadas”, disse. A intenção é continuar com a manutenção e trocar as lâmpadas de vapor de sódio mercúrio por LED, que é mais eficiente e oferece maior qualidade na iluminação.

Marcelo explicou que o investimento praticamente será com a economia de energia gerada pela modernização. “Serão gastos cerca de 50% de energia do que se gasta hoje. O saldo desta economia é que vai subsidiar, vai gerar o financiamento e pagamento destas melhorias”, destacou. Além de modernizar toda a iluminação de toda a cidade, o projeto prevê melhorias em quadras esportivas, monumentos históricos, campos de futebol e etc.

Atualmente, o Município arrecada R$1 milhão e a taxa de iluminação não vai aumentar, podendo haver redução dos valores. Segundo o diretor, o Município se credenciou junto ao Ministério das Cidades e conseguiu, junto à Caixa Econômica, os valores de cerca de R$2 milhões que vieram exclusivamente com esta finalidade. A contrapartida do município seria de aproximadamente R$500 mil.

Marcelo destacou que os recursos só vieram porque, ao se comparar com os gastos de energia de cidades do porte de Patos de Minas, o Ministério verificou que a capital do Milho tem um gasto muito alto. “É um ganho gigantesco que vai diminuir os gastos com energia, além de melhorar a qualidade da iluminação pública da cidade. Se não for autorizado, o município terá que devolver os recursos”, concluiu.