Foto: Arquivo Patos Hoje

A Feira Nacional do Povo realizada no mês passado em Patos de Minas continua dando o que falar. A intenção de tornar a comercialização de produtos de forma periódica na cidade vem causando reações favoráveis e contrárias. Lojistas da cidade reclamam da concorrência desleal que pode causar prejuízos para a economia local caso a feira se torne periódica na cidade.

Na noite dessa terça-feira, os organizadores da Feira tiveram uma demonstração de apoio no Legislativo. Eles receberam Moção de Aplausos concedida pela vereadora Edimê Avelar. Por outro lado, entidades representativas do comércio se uniram para demonstrar a importância do setor para a economia do município.

O comércio patense atrai consumidores de toda a região e contribui de forma importante com a geração de emprego e renda para o município. Para se ter uma ideia, a estimativa é de que o setor do comércio gere cerca de 12 mil empregos diretos em Patos de Minas. Eles alegam que os comerciantes que vêm de fora para participar da feira levam todo o lucro e prejudicam a economia local.

Diante da polêmica, o empresário Arnaldo Queiroz saiu em defesa do comércio patense. Ele disse que é favorável à realização da feira, mas desde que ela seja realizada com a participação dos lojistas de Patos de Minas. Segundo ele, o poder público poderia aproveitar a vocação do município para incentivar ainda mais o turismo de negócios.

Vivaldo Machado Maia, um dos organizadores da Feira Nacional do Povo, disse que os comerciantes de Patos de Minas foram convidados a participarem da Feira. Ele destacou que os espaços foram disponibilizados, inclusive com anúncios nos meios de comunicação. Com relação ao final do ano, Vivaldo informou que a intenção é fazer uma festa natalina com a participação apenas de artesãos, artistas e de entidades de classe.