Daniel está preso desde o dia 18 de março.

O médico Daniel Tolentino conseguiu reverter a prisão em flagrante relacionada aos medicamentos encontrados em seu apartamento e também no consultório. A decisão judicial que concede a liberdade provisória, no entanto, ainda não é suficiente para livrá-lo do Presídio Sebastião Satiro. O médico teve a prisão temporária decretada pela Justiça por suspeita de envolvimento na morte de sua namorada, a dentista Roberta Pacheco.

Daniel está preso desde o dia 18 de março. Ele teve a prisão decretada pela Justiça um dia após a morte da namorada. A Justiça também determinou a busca e apreensão de provas em três endereços ligados ao médico. No apartamento e no consultório dele, os policiais encontraram medicamentos sem comprovação de origem, o que provocou também a prisão em flagrante.

A liberdade provisória concedida pela Justiça nessa quarta-feira (27) é relacionada a prisão em flagrante pela apreensão de medicamentos sem comprovação de origem. Daniel segue cumprindo prisão temporária pelo prazo de 30 dias, até que a Polícia Civil conclua as investigações. Esse prazo pode ser prorrogado por mais 30 dias, se o Ministério Púbico e a Polícia Civil entenderem ser necessário.

Daniel e Roberta estavam em um hotel nas imediações do Terminal Rodoviário, quando a jovem de 22 anos sofreu convulsões e teve que ser internada em estado grave. Familiares e amigos da jovem dentista protestaram, acionaram a polícia e tornaram o caso público. O Patos Hoje mostrou em primeira mão. Ela permaneceu em coma por 12 dias, quando foi constatada a morte no dia 17 de março.

O caso é cercado de muitas dúvidas. O telefone celular que Roberto usou, inclusive para pedir ajuda a uma amiga, por exemplo, nunca foi encontrado. A causa da morte pode estar relacionada a uma overdose, o que para a polícia não livra o médico Daniel Tolentino de ser responsabilizado pela morte.

A redação do Patos Hoje tentou contato com a defesa do médico Daniel Tolentino, mas não obteve retorno.