Os comerciantes da Avenida Marabá estão pedindo uma maior agilidade nas obras que estão sendo realizadas na via. Isso porque a grande quantidade de terra e poeira vem causando um grande constrangimento para eles. Os proprietários dos comércios estão calculando prejuízos atrás de prejuízos com a manutenção que está acontecendo no local. De acordo com a Prefeitura Municipal, as obras estão 55% concluídas.

As obras de drenagem pluvial que acontecem na Avenida Marabá estão tirando o sono dos comerciantes locais. Isso porque, segundo eles, a poeira entra nos estabelecimentos e acaba espantando todos os clientes e deixando os imóveis, que são novos, com cara de velhos. Os funcionários precisam lavar os estabelecimentos várias vezes ao dia e limpar os produtos quase que a todo momento.

De acordo com Juliana Corrêa, proprietária de um supermercado, a situação está muito constrangedora para eles, pois além de perder alguns clientes, outros chegam no local e se espantam com as condições da Avenida. “Nós temos apenas sete meses de funcionamento aqui e sem dúvida alguma essa poeira espanta a maioria dos nossos clientes, o pessoal não vem e os que vêm ficam com receio por causa da sujeira, não do supermercado, mas essa que eles estão causando”.

Juliana ainda conta que, em várias limpezas que são realizadas em seu estabelecimento, são retirados montes de terra de dentro do local. “Dá uma olhada aqui na situação da água e do pano que nós estamos usando, agora com esse tempo seco, o vento traz terra pura para dentro do nosso comércio, se você olhar aqui nos corredores de todas as lojas aqui não é pó que a gente varre todos os dias é terra, terra pura mesmo”.

Glaura Abadia é dona de um restaurante às margens da Avenida Marabá e disse que nesse último domingo (09) teve um prejuízo de mais de R$400,00. “Estava cheio de gente aqui almoçando, todas as mesas ocupadas, as cubas cheias de comida e várias unidades de marmitex para serem vendidas. Aí surgiu uma ventania e a poeira entrou tudo dentro do restaurante, entrou dentro dos pratos dos clientes que estavam aqui”.

Ainda segundo ela, foi preciso fechar o restaurante, pois já não tinha mais condições de continuar. “Eu tive que baixar as portas aqui, foi mais de R$400,00 de prejuízo porque eu tive que jogar toda a comida fora, todo o material para fazer o marmitex, enfim, foi muito desmotivante e o pior é que agora não tem ninguém que vá nos ressarcir esse prejuízo né, infelizmente nós estamos sozinhos”.

A obra começou em Julho deste ano e a previsão de término é em Julho de 2019. O investimento foi de R$3,4 Milhões e o projeto promete escoar toda a água da chuva evitando que o local seja foco de enchentes e alagamentos.