Os manifestantes levam faixas, cartazes, apitos e balões vermelhos.

Trabalhadores de diversas classes em Patos de Minas fizeram uma manifestação contra a Reforma da Previdência nesta sexta-feira (31). Eles saíram da Praça do Coreto e foram até o Centro Universitário de Patos de Minas-UNIPAM. A Polícia Militar acompanhou os manifestantes. Eles protestaram contra o Presidente Michel Temer.

Setores da educação, saúde, bancos e rodoviários participaram da manifestação. Eles se reuniram na Praça do Coreto onde assistiram a vídeos explicando sobre o que seria a Reforma da Previdência e porque eram contra a medida. Imagens dos políticos mineiros que são favoráveis à Reforma foram exibidas e receberam as críticas dos manifestantes.

Com balões vermelhos, cartazes, faixas e vários gritos, eles saíram em passeata pelas ruas do centro da cidade. Uma viatura da Polícia Militar foi à frente dos manifestantes. Um enorme congestionamento se formou na avenida Getúlio Vargas, mas muitos apoiaram o movimento. Depois, eles tomaram a General Osório e Rua Major Gote com destino ao Centro Universitário.

Apesar dos congestionamentos, motoristas apoiaram o manifesto e chegaram a fazer um buzinaço ao passar pelos manifestantes. Os protestos também pediam a todo momento para as pessoas saírem para rua e se juntarem à manifestação que, de acordo com a Polícia Militar, foi totalmente pacífica. “O pessoal é muito ordeiro”, elogiaram os policiais.

Esta foi a terceira manifestação contra a Reforma da Previdência em Patos de Minas. Os organizadores avaliaram como a maior delas até o momento. A rede estadual de educação está praticamente toda de greve em Patos de Minas e na região. Nesta sexta-feira (31), professores do município também paralisaram em apoio ao manifesto. Os coordenadores informaram que a greve nas escolas estaduais continua em todo o estado.

As críticas são direcionadas a vários pontos. Os manifestantes temem que a Reforma da Previdência traga diversos prejuízos aos trabalhadores, impedindo que muitos consigam se aposentar. Eles também acreditam que ela não está em crise como o governo diz. Outro protesto é com relação à Terceirização do Trabalho. Eles entendem que a medida vai precarizar os direitos dos trabalhadores, levando a uma redução dos salários.

Autor: Farley Rocha