A árvore foi arrancada na Rua Getúlio Vargas próximo a esquina com a Rua Marechal Floriano.

Reportagem atualizada às 20h57 para informar que a retirada da árvore não foi para instalar a placa de trânsito

O estacionamento rotativo vem causando uma série de dúvidas e desconfortos aos motoristas e moradores de Patos de Minas. O período de caráter experimental começou no último dia 14 e ainda não convenceu os patenses de que será um bom investimento da prefeitura. Um fato na semana passada acabou despertando a atenção para a questão do meio ambiente. Trabalhadores arrancaram uma árvore da calçada e instalaram uma placa da Zona Azul. A situação deixou muita gente indignada.

Nossa equipe de reportagem recebe diariamente várias reclamações por parte da população patense a respeito do sistema de estacionamento rotativo que se instalou na cidade. Dentre uma das reclamações, nós recebemos fotos de pedestres que presenciaram trabalhadores arrancando uma árvore em uma calçada para fazer a instalação de uma das placas. A árvore foi arrancada na Rua Getúlio Vargas próximo a esquina com a Rua Marechal Floriano no Centro de Patos de Minas.

A situação deixou as pessoas bastante incomodadas. De acordo com uma das pessoas que enviaram os registros para nossa equipe de reportagem, não se pode arrancar árvores para colocar placas. “A árvore serve de sombra para as pessoas, ainda mais nesse calor, eu achei errado e um absurdo”.  Além disso, as árvores contribuem para o equilíbrio do meio ambiente. Nós tentamos entrar em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal, mas não tivemos resposta.

A empresa locatária do imóvel informou à nossa equipe que a retirada da árvore não tem relação com a instalação da placa de sinalização de estacionamento rotativo, e que por mera coincidência, tais intervenções ocorreram em data aproximada.

A mesma comunicou ainda que a árvore retirada era uma espécie de figueira, conhecida como Ficus, e que tal espécie não  é recomendada na arborização urbana, pois ocasiona danos às tubulações de água e esgoto, fiação elétrica e rachaduras em calçadas, e que inclusive tem seu plantio proibido na zona urbana em vários municípios.

A sócia administradora da empresa, Sra. Joyce Carvalho, informou que a retirada da espécie foi realizada com a autorização dos órgãos competentes após a devida vistoria, sendo tal autorização concedida em 04/01/2019, e que o plantio de outra espécie adequada e indicada à arborização urbana já foi realizado, e que a calçada do imóvel, que estava deteriorada, também está sendo revitalizada, inclusive com instalação de sinalização de piso tátil, afim de auxiliar a locomoção mais eficiente de deficientes visuais ou pessoas com baixa visão.