Uma doença mortal que se espalha rapidamente, e um governo que nega a existência da pandemia. Esse é o cenário inicial do filme “A dança da morte” de 1994, baseado no livro homônimo de Stephen King. 

                Parece que a ficção virou realidade! O que está acontecendo em Manaus é coisa de filme apocalíptico, pessoas morrendo sem oxigênio como peixes fora d’água. Enquanto isso o psicopata que preside o país enviou seu cavalo, ministro da saúde Pazuzu, à cidade de Manaus para defender o uso de cloroquina. Todo mundo desesperado pra receber uma vacina, e o maluco ainda insiste em cloroquina. 

                O que estão fazendo com o povo brasileiro é crime de genocídio. Manaus é só o começo, pois agora temos uma variante mais contagiosa do vírus, e que vai chegar a todas as partes do país. Enquanto o mundo investia pesado em vacinas o presidente psicopata se negava a negociar a compra do imunizante. Somente após ver que não comprar a vacina poderia resultar em impeachment, o psicopata decidiu comprar. Ele não age pensando no bem estar do povo, um psicopata só pensa em si mesmo e em seu projeto de poder. 

                   Houve roubo de dinheiro público na compra de respiradores no Amazonas. A corrupção mata! De fato o governo local tem responsabilidade nas mortes, mas o combate a uma pandemia precisa de coordenação e comando federal, é assim no mundo todo. Além de não comandar o enfrentamento à pandemia, Bolsonaro fez pior, incitou a população a desrespeitar as medidas de isolamento. Psicopata que é, chegou a falar em armar a população contra governadores. O presidente fez de tudo para sabotar as medidas científicas de combate a pandemia. O louco aparelhou a Anvisa para agir contra a vacina Coronavac, apenas para prejudicar João Dória. Sim, prezado leitor, por causa de rixa política com o governador de São Paulo, Bolsonaro mandou seus capachos militares impedirem a aprovação da vacina! Pra ele não importa quantos vão morrer, o negócio é evitar que um desafeto político cresça em popularidade.

                      Mandetta, em março de 2020, avisou o presidente que a situação em Manaus poderia se tornar muito grave. Bolsonaro demitiu Mandetta, forçou a demissão de Nelson Teich, e entupiu o ministério da saúde e a Anvisa de brucutus fardados que o obedecem como cachorrinhos. 

              Estamos nas mãos de um louco. Enquanto líderes sérios de outros países tomavam medidas baseadas em estudos científicos, o psicopata fazia um pronunciamento em rede nacional de televisão, chamando a pandemia de “gripezinha”! Enquanto o mundo se fechava o presidente genocida promovia aglomerações. Enquanto nações sérias negociavam a compra de vacinas, o palhaço insistia na cloroquina. 

            Jair Bolsonaro e seu séquito de seguidores negacionistas são lunáticos, como disse Willian Bonner “estamos esgrimando com loucos”! Graças à insanidade do palhaço do planalto temos mais de 200 mil mortos. Quantas pessoas ainda precisam morrer para que o presidente genocida seja arrancado do poder? Precisamos gritar a plenos pulmões pela derrubada deste palhaço. Gritemos pelo impeachment de Bolsonaro, enquanto ainda temos ar!        

  Sobre o autor:   Eduardo Tavares é Técnico em Segurança Pública, atuou como agente humanitário voluntário no Senegal, África; foi tradutor voluntário da ONG humanitária africana “Vrai Cep”, e foi representante desta no Brasil, graduando em História, professor de Francês, e colunista de política e comportamento do Jornal Patos Hoje.