Todo mundo tem uma cor favorita, aquela que deixa a gente mais bonita, mais iluminada e que – olhem só! – parece que muda até nosso humor. E também acontece de algumas cores serem um verdadeiro pesadelo, né? Deixando a gente cansada, abatida, ou apagadinha, como diria a vovó. E isso vale pra tudo: maquiagem, cabelo, tudo mesmo! Quer um exemplo: sua amiga tem um batom lindo, maravilhoso, que você acha um charme, mas quando experimenta fica o “ó”! E se eu te disser que isso não acontece por acaso e que todos esses efeitos são objeto de estudo da coloração pessoal.

Tudo começou na virada do século passado, com Johannes Itten, um pintor suíço que teve uma sacada de gênio. Ele percebeu que os alunos dele usavam usava as próprias cores (da pele, do cabelo, dos olhos) para reproduzir grande parte das pinturas deles. Tempos depois, a estilista americana Suzanne Caygil usou essa teoria para separar as cores em quatro grupos. Ela os batizou com as quatro estações (primavera, verão, outono e inverno). Nos anos oitenta, as estações ganharam paletas, ou seja, um agrupamento de cores e tons, e três subgrupos dentro delas. Assim nasceu o método sazonal expandido, que é utilizado até hoje.

Agora é a parte que eu mais gosto! Vamos falar da prática! Descobrir as cores que nos favorecem exalta a nossa beleza natural. No teste da análise de coloração pessoal, comparamos a reação da pele, quando exposta a tecidos (em diversas cores) e, a partir daí, identifica-se algumas características. Dentre elas, a temperatura. Sim, isso mesmo. Vamos saber se o seu sub tom de pele é quente, frio ou neutro. Também avaliamos a profundidade, ou seja, se você fica melhor com cores claras ou escuras e a intensidade, se suas cores são as vivas ou as opacas. Sempre buscando aquelas que melhor se encaixam com a sua beleza natural.

Isso não muda, tá gente? Nem mesmo com a idade e também não importa se você pegou um solzinho. Cada pessoa é uma estação do ano, de acordo com o método da análise de coloração pessoal e cada estação tem suas características únicas e principais. Vou citar algumas:

Primavera: cores claras, alegres e luminosas.

Verão: cores suaves, acinzentadas e delicadas.

Outono: cores quentes, profundas e terrosas.

Inverno: cores frias, intensas e dramáticas.  

Ter esse conhecimento é uma super vantagem na hora de se vestir bem. Afinal, faz parte do nosso auto conhecimento e evita, por exemplo, compras desnecessárias, de peças ou acessórios que não vão cair bem. Sem falar que as cores também são capazes de suavizar marcas do tempo, como rugas e linhas de expressão e até mesmo manchas e olheiras acentuadas. E aí, gostou? Ficou curioso?

Se quer aprender mais sobre a análise de coloração pessoal, dê um pulinho no meu Instagram @apriscilamatos e confira as dicas e pouco do meu trabalho com as cores. Tenho certeza que vão amar! E também teremos mais dicas por aqui...

Ah, antes de ir, comentem aqui: vocês sabem quais cores são melhores pra vocês? Conhecem a própria paleta? Conta aí!