O segundo vereador mais votado de Patos de Minas foi acusado de assédio sexual por uma assessora. Há vários fatos negativos envolvendo nossos vereadores, manifestações homofóbicas, tentativa de aumentar os próprios salários, suspeita de uso indevido de verba de viagens; e teve até propaganda de “tratamento precoce”! A respeito do tal tratamento precoce, cabe esclarecer que se trata do uso de cloroquina e Ivermectina contra o Coronavírus, esse tratamento precoce é tão eficaz quanto a ejaculação precoce para o prazer feminino. Mas até agora o caso do “Marquim das Bananas” é o primeiro escândalo da Câmara Municipal envolvendo um caso de natureza sexual! 

               No caso do vereador das bananas, me incomoda o seguinte fato, a falta de indignação! Qualquer pessoa inocente que seja alvo de acusação tão grave costuma reagir com indignação. Imagine que você, um homem trabalhador, que a duras penas conseguiu um cargo relevante, de repente é alvo de uma injusta acusação de crime sexual... O mínimo que se espera de um inocente é que ele reaja se defendendo com uma fúria visceral, com palavras fortes, com promessas de desmascarar a falsa acusadora e arrasar a vida dela nos tribunais, e fazê-la sentir as iras da lei e da opinião pública.  

              Mas no caso do homem das bananas a resposta veio tardiamente, e muito branda. Em uma nota tímida divulgada na NTV. O vereador disse basicamente que é um homem humilde e decente, e que não quer que a imprensa o condene antes da justiça! Não vereador, a imprensa não está condenando vossa senhoria, mas apenas estranhando que em sua nota, o senhor NÃO ALEGOU INOCÊNCIA! Pelo contrário, chegou a pedir desculpas se o seu “jeito de ser causou constrangimento em alguém”! Como assim vereador, seu “jeito de ser” pode ser desagradável para mulheres, principalmente as que lhe são subordinadas? Que tipo de homem tem um “jeito de ser” que acaba levando sua funcionária a denunciá-lo por assédio sexual? E como assim essa conduta pode ser classificada como apenas um “jeito de ser”? 

              Em sua nota o vereador ainda disse, após se desculpar por “seu jeito de ser”, que não sabe de tudo que está sendo acusado. Ante a essa afirmativa a pergunta é simples, toda imprensa patense noticiou o fato, em detalhes, portanto, seria possível que o vereador não saiba ler ou interpretar um texto jornalístico? Queridos leitores posso afirmar-lhes que o fato é grave! Não apenas pela acusação de assédio, mas pelo nível intelectual e moral dos vereadores que nosso povo tem votado!