Somos campeões mundiais em mortes por milhão de habitantes na pandemia. Temos um presidente que recusou dezenas de ofertas de vacinas. E agora temos o escândalo da Covaxin. Sim, o governo do mito, o homem mais honesto da história do Brasil, está envolvido em corrupção na compra de vacinas indianas, sem aprovação da ANVISA. O fato é que além desses negacionistas não se importarem com vidas humanas brasileiras, eles aproveitaram a situação para faturar alguns milhões enquanto morremos. 

             Bolsonaro enquanto deputado federal teve funcionários fantasmas, falsificou notas de gasolina, recebeu auxílio moradia mesmo tendo casa própria, e quando questionado por uma jornalista, disse que o usou o dinheiro do auxílio para “comer gente”! Esse é o sujeito que os reacionários transformaram em salvador da pátria, defensor da família, e baluarte da honestidade. O caso de corrupção na compra de vacinas não me surpreendeu nenhum pouco, quem tem o mínimo de bom senso sabe que Jair Bolsonaro nunca foi honesto. Ele sempre foi amigo dos maiores bandidos e assassinos das milícias do Rio de Janeiro, na política sempre se relacionou bem com gente como Paulo Maluf e Roberto Jefferson. O homem que sempre viveu rodeado por bandidos seria o único honesto da turma, a única virgem do prostíbulo?

               A CPI finalmente está mostrando que o presidente não é apenas negacionista, mas que também é ladrão, como sempre foi a vida toda. O fato é que Bolsonaro nunca foi honesto, apenas foi mal investigado. Mas agora os tempos são outros, após mais de meio milhão de pessoas morrerem miseravelmente doentes, a revolta popular começa a crescer vertiginosamente, e a queda do genocida já pode ser avistada no horizonte. Junte-se a isso a tragédia econômica, o custo de vida assustador, o desemprego, e a volta da fome, é a tempestade perfeita para derrubar um presidente. Quanto ao séquito de fanáticos que defendem esse negacionista ladrão a qualquer custo, resta-lhes apenas se consolarem dizendo: “Pelo menos a gente tirou o PT!”